PROGRAMAÇÃO

MINICURSOS

No primeiro dia de programação do XVIII Congresso RedPOP, teremos a realização de 13 minicursos.

As vagas são limitadas, de acordo com as características de cada minicurso, e cada atividade será ministrada na língua dos resumos.  

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RESUMOS DOS MINICURSOS

Segunda-feira, 10 de Julho de 2023
Horário: 9h às 12h e 14h às 17h

*Almoço será de responsabilidade do participante.

  1. 1,2,3: Armemos una sala de escape
  2. Acessibilidade a pessoas com deficiência em atividades museais e de divulgação científica on-line
  3. CienciArte, Inovação e Divulgação Científica nos espaços de ensino não-formal e formal
  4. Compartir la ciencia: curso de divulgación escrita
  5. Developing skills in inquiry-based exhibit design
  6. Fake news, ciência e saúde: conhecer para analisar e se proteger
  7. Herramientas para la Ciencia Recreativa
  8. Indicadores avaliativos de dispositivos educativos de popularização das ciências
  9. Laboratorio de imágenes, gramaticas del lenguaje visual
  10. Nuevas formas de co-desarrollo de saberes, ideas y futuros
  11. Técnicas e métodos de pesquisa em percepção pública da ciência
  12. Teoria e prática na divulgação científica: teatro em museus de ciências
  13. Laboratório de Alfabetização em Futuros

1. 1,2,3: Armemos una sala de escape

Proponentes: Martha Elena Cambre Hernández, Martha Cambre Hernández, Fiorella Silveira
LOCAL: SALA DE VÍDEO DO CENTRO DE RECEPÇÃO

Perfil de participantes: docentes, estudiantes de carreras docentes, personas que trabajan en centros interactivos, museos, programas de divulgación

Las salas de escape se han incorporado a la dinámica de los museos de ciencia e incluso a las prácticas del sistema educativo por su dinámica de trabajo. Son espacios que motivan al público que ingresa en ellas, atraen al público adolescente y fomentan muchas herramientas que son esenciales para la formación de los ciudadanos como el trabajo en equipo, el pensamiento lateral, promueven la observación, el trabajo basado en retos, el pensamiento crítico entre otros. (López y Svarc, 2019; Zarco Claudio et al., 2019). En el año 2022 en Espacio Ciencia (centro interactivo del Laboratorio Tecnológico del Uruguay) armamos una sala de escape con la temática de química basados en la experiencia del grupo de docentes del departamento de Enseñanza de las Ciencias del Instituto Weizmann de Ciencias de Israel (Peleg et al., 2019). Estuvimos en contacto con una de las profesoras de química integrante del equipo responsable de desarrollar este formato que es aplicado en los laboratorios de las instituciones de enseñanza con material y capacitación para los docentes por parte del Instituto Weizmann. El formato nos interesó, ya que las salas de escape comerciales normalmente están pensadas para pocos participantes (3-10 es lo más común). Y para aplicarla a Espacio Ciencia y los objetivos de nuestra institución no solo era necesario pensar en la participación de una mayor cantidad de personas en la sala sino también que la sala tuviera un aporte para el sistema educativo. Por este motivo a través de un convenio con el Instituto Weizmann adaptamos su propuesta y surgió la nuestra: Modo Escape: solo la ciencia podrá salvarte. En este recorrido, validamos la experiencia con diversos grupos de participantes, funcionarios del laboratorio (técnicos formados en química como otros perfiles), grupo de amigos (edades entre los 18-21 años), grupo de instituciones de enseñanza.

La propuesta para este minicurso sería

  1. Marco teórico que avala el uso de salas de escape en contextos educativos no escolares o liceales (pautas generales para armar una sala de escape)
  2. Desarrollo de algunos desafíos que se realizan en nuestra sala de escape a modo de ejemplo
  3. Diseño, e implementación de una propuesta de Sala de escape (temática, 4 desafíos) desarrollada por los equipos de participantes
  4. Puesta en común por parte de cada equipo de su propuesta
  5. Cierre de la actividad

2. Acessibilidade a pessoas com deficiência em atividades museais e de divulgação científica on-line

Proponentes: Lucas Jardim Escamilha, Letícia Carvalho de Mattos Marinho, Marcus André Pereira de Andrade, Gabriela Sehnem Heck
Local: SALA DE AULA DO CDHS DO 3o ANDAR- SALA 1

Observação: Os participantes devem levar um notebook para a oficina, pois haverá atividade prática

O desenvolvimento de atividades museais e de divulgação científica on-line vem acompanhando os avanços tecnológicos na Internet nos últimos anos. A crescente importância desse meio de comunicação impulsionou discussões e inovações no campo da acessibilidade na web, que hoje conta com diretrizes nacionais e internacionais para aplicação de recursos de acessibilidade. Apesar de datar de períodos anteriores à pandemia de Covid-19, o uso dos meios on-line na divulgação científica ganhou força e se expandiu durante a pandemia. Assim, a necessidade de distanciamento físico fez com que instituições museais e divulgadores científicos buscassem encontrar novas formas de comunicação com seus diferentes públicos. Nesse contexto, o meio on-line teve papel fundamental no processo, proporcionando a continuidade de laços, construindo novos diálogos e debates, além de contribuir para que conteúdos passassem a ser acessados por várias pessoas em diferentes regiões geográficas, dentro e fora do país. Contudo, a aplicação dos recursos de acessibilidade na web como um todo não acompanha o progresso das inovações, o que nos traz a um cenário com a maioria dos websites brasileiros sendo inacessíveis a pessoas com deficiência. Recursos como audiodescrição, legendagem, descrição de imagens, fontes acessíveis, contraste das cores utilizadas e adequação da linguagem estão geralmente disponíveis para uso nas redes e para aplicação nas mídias, mas nem sempre possuímos a orientação necessária para adequação dos materiais às normas de acessibilidade. Nesse contexto, é importante que ações de divulgação científica on-line, tanto em redes sociais como em sites, apliquem os recursos de acordo com as diretrizes existentes e a estrutura do conteúdo em si para possibilitar a inclusão de públicos diversos. No minicurso, abordaremos conceitos-chave como acessibilidade e seus diferentes tipos, inclusão e Tecnologia Assistiva e exemplificaremos a aplicação de recursos assistivos em redes como Instagram, Facebook, Twitter e websites. A discussão sobre a acessibilidade e estrutura de cada plataforma é também importante, pois esse aspecto influencia no planejamento e estruturação de materiais e atividades. Apresentaremos também exemplos bem-sucedidos e boas práticas de acessibilidade em museus e divulgação científica on-line. Para finalizar, realizaremos uma atividade prática com os participantes de produção de uma publicação de divulgação acessível, considerando as particularidades da plataforma e tipo de mídia utilizados.

3. CienciArte, Inovação e Divulgação Científica nos espaços de ensino não-formal e formal

Proponentes: Rita de Cássia Machado da Rocha, Mariana Alberti Gonçalves, Taiana Lilian Costa de Oliveira, Vinicius dos Santos Moraes, Ana Beatriz Azevedo de Souza dos Santos, Roberto Rodrigues Ferreira, Tania Cremonini de Araújo-Jorge
Local: SALA DE AULA DO CDHS DO 3o ANDAR- SALA 3

A divulgação científica (DC) possui a responsabilidade de transformar e traduzir conteúdos científicos para a sociedade, possibilitando assim o acesso cidadão com uma linguagem acessível para diferentes públicos. Pensar em divulgar ciência com a abordagem de CienciArte é pensar nessa translação do conhecimento envolvendo ferramentas que promovam a criatividade e que tornem aquele conhecimento significativo a partir de recursos artísticos envolvidos. O minicurso tem o objetivo de apresentar um contexto teórico e prático sobre a DC e CienciArte nos espaços de ensino formal e não-formal. No Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos (Liteb/IOC/Fiocruz) fazemos DC com CienciArte em espaços formais e não-formais, educando e comunicando conceitos científicos a partir de categorias promotoras da criatividade. Sendo assim, falaremos de um exemplo de atividade no âmbito não-formal como o Expresso Chagas XXI (EC21). EC21 é uma tecnologia social desenvolvida pelo LITEB e aplicada em espaços não-formais, caracterizando-se em uma exposição participativa que aborda o tema Doença de Chagas por meio de um trem imaginário contendo 6 vagões. Apresentaremos duas atividades como exemplo da proposta nos espaços não-formais de ensino, a atividade Fluorarte (Vagão 2), na qual, a partir da observação de imagens obtidas pela microscopia de fluorescência e da realização de pinturas e diálogos acerca das imagens se proporciona a reflexão e a sensibilização sobre as doenças abordadas na oficina; e a atividade Por dentro do Sangue com ArteCiência (Vagão 3), um modelo cenográfico imersivo que representa o interior de um vaso sanguíneo e os principais elementos do sangue, abordando a fase aguda da Doença de Chagas, seguida de uma atividade de expressão artística. Já no espaço formal abordaremos o exemplo da metaformação em sala de aula, como a promoção de estímulos para criar ,transformar, elaborar, solucionar situações problemas no processo para a construção do conhecimento sobre as Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) por meio de oficinas desenvolvidas para alunos do Ensino Médio. E no contexto das artes sequenciais apresentaremos como elas se constituem como produtos de importante utilização na popularização da ciência na medida que permitem a abordagem de conteúdos científicos de maneira contextualizada e interdisciplinar, assim como possibilitar o estímulo à abstração e combinação de interpretações.

4. Compartir la ciencia: curso de divulgación escrita

Proponente: Sergio Edgardo de Regules Ruiz-Funes
Local: SALA DE AULA DO MUSEU DA VIDA FIOCRUZ

En este curso explico las técnicas literarias que uso en mi propio trabajo como escritor científico. También repaso algunas ideas ingenuas sobre nuestro oficio, defino la divulgación literaria y propongo una metáfora de la comunicación de la ciencia que puede ayudar a entenderla mejor.

5. Developing skills in inquiry-based exhibit design

Proponentes: Leticia Gouvêa Rumjanek, Eric Dimond, Barbara Santos Mello de Oliveira, Rogerio Luiz Cherem Fernandes, Marlon Azevedo Varela Percegoni

Local: SALA 03, MUSEU DA VIDA FIOCRUZ

Observação: O minicurso será ministrado em inglês

Interactive exhibits are a key feature of science centers and museums. Almost always present in their exhibitions, they can encourage visitor engagement with the topics presented and aid in the visualization and understanding of phenomena. The exhibits can propose a structured interaction, as a planned discovery, with a set of instructions for the visitors to follow, but they can also be open-ended and serve as a platform for self-discovery and experimentation led by visitors, such as inquiry-based exhibits, that encourage visitors to go through parts of the scientific investigation process. The development of interactive exhibits is usually a multidisciplinary activity, which involves professionals from various fields such as design, education, engineering, physics, biology, and history. The process can unfold in different ways depending on the expertise and experience of the professionals involved, the context, and the project itself. However, there are techniques and tools that can enhance the process to positively impact its outcome. To share and experience the activity of exhibit development, this mini-course will be organized as a workshop by professionals from Museu da Vida Fiocruz (Rio de Janeiro, Brazil) and the Exploratorium (California, USA) with practical experience in developing exhibitions and interactive exhibits for these institutions. The Exploratorium is an important reference for science centers all over the world. In addition to their professionals designing and producing the exhibits displayed in the museum, they collaborate with other institutions in different countries, such as the conception of the new SESI Lab in Brasília (Brazil). Museu da Vida Fiocruz, a science center part of the century-old Oswaldo Cruz Foundation (Fiocruz), was inaugurated in 1999 and has had a dedicated design team since its opening, responsible for developing several of its exhibitions, many of which travel to other Brazilian states. The mini-course will focus on inquiry-based exhibits and will manly involve hands-on activities, with an emphasis on the creative process. Starting with simple experiments, participants will experience different parts of the process and have the opportunity to develop a proposal for an interactive exhibit, going through idea generation techniques such as brainstorming, all the way to building preliminary prototypes. This activity will be open to professionals from various fields.

6. Fake news, ciência e saúde: conhecer para analisar e se proteger

Proponente: Vanessa Brasil de Carvalho
Local: SALA DE AULA DO CDHS 3o ANDAR – SALA 2

Este minicurso se propõe a apresentar algumas discussões recentes sobre os conceitos relacionados à fake news e desinformação, trazendo exemplos práticos de materiais midiáticos dessa natureza. Principalmente hoje, momento em que ainda estamos em um contexto de incertezas pandêmicas e de polaridade política, é importante saber identificar aspectos de desinformação em mensagens que recebemos diariamente. Vale destacar, então, que fake news não é um conceito recente, porém, vem ganhando cada vez mais espaço na mídia e no debate público em razão dos embates políticos. No caso de temáticas científicas, o assunto perpassou boa parte do período pandêmico, quando muitas mensagens incorretas (intencionalmente ou não) foram veiculadas, com destaque para as redes sociais. No minicurso proposto, lembraremos que a internet se tornou a facilitadora e principal veículo das fake news hoje. Há várias definições para o termo (RUBIN, CHEN, CONROY, 2015; ALLCOTT, GENTZKOW, 2017; HIRST, 2017; LAZER et al., 2018; OKORO et al, 2018), mas destacaremos a definição do Manual para Educação e Treinamento em Jornalismo da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). Nele, Wardle e Derakhshan (2018) entendem que uso do termo “fake News” é inadequado para descrever a complexidade da situação atual de excesso de informações. Por isso, os autores trabalham com o conceito de “desordem da informação” a partir de três tipologias. A “mis-information” acontece quando uma informação falsa é compartilhada sem intenção de fazer mal, mas pode estabelecer uma conclusão errada sobre os fatos. A “dis-information” acontece quando uma informação falsa é compartilhada com a intenção de causar um efeito negativo em uma pessoa, um grupo social, uma organização ou um país. Já a “mal-information”, quando uma informação verdadeira é compartilhada para causar um dano a uma pessoa, um grupo social, uma organização ou um país.

Referências

ALLCOTT, Hunt; GENTZKOW, Matthew. Social media and fake news in the 2016 election. Journal of economic perspectives, v. 31, n. 2, p. 211-36, 2017.

HIRST, Martin. Towards a political economy of fake news. The political economy of communication, v. 5, n. 2, 2017.

LAZER, David et al. The science of fake news. Science, v. 359, n. 6380, p. 1094-1096, 2018.

OKORO, E. M. et al. A hybrid approach to fake news detection on social media. Nigerian Journal of Technology, v. 37, n. 2, p. 454-462, 2018.

RUBIN, Victoria L.; CHEN, Yimin; CONROY, Nadia K. Deception detection for news: three types of fakes. Proceedings of the Association for Information Science and Technology, v. 52, n. 1, p. 1-4, 2015.

WARDLE, Claire; DERAKHSHAN, Hossein. Thinking about ‘information disorder’: formats of misinformation, disinformation, and mal-information. In: Ireton, Cherilyn; Posetti, Julie. Journalism,‘fake news’& disinformation. Paris: Unesco, p. 43-54, 2018.

7. Herramientas para la Ciencia Recreativa

Proponentes: César Augusto Martínez Rocha, Miguel García Guerrero, Rosa María Martínez García, José Eduardo González Reyes
Local: TENDA DA CIÊNCIA

Esta propuesta ofrece un minicurso en español sobre Herramientas para la Ciencia Recreativa desde la visión de la Red Mexicana de Ciencia Recreativa: Recreación en Cadena A.C. Impartido por tres de sus expertos de manera presencial. Este curso comprende cuatro temas donde se busca la participación activa de los asistentes, a través de dinámicas de trabajo en el grupo.

Los contenidos están distribuidos de la siguiente manera:

  1. Introducción a la Ciencia Recreativa. Presentación del marco conceptual común para la comunidad de grupos de ciencia recreativa en México, exponiendo los conceptos fundamentales, actividades, interacciones y construcción de estos dentro del colectivo.
  2. Pilares de la Buena Comunicación. Fundamentos de comunicación pública que destacan los valores y principios fundamentales de la actividad de comunicación con el quehacer científico y tecnológico.
  3. Divulgar con Historias. Bases teórico-prácticas para lograr una comunicación efectiva utilizando el lenguaje literario, explotando todos los canales posibles para transmitir información.
  4. Recursos para Comunicar. Ejercicios prácticos para hacer consiente el uso de la imagen, la voz y el cuerpo con la finalidad de transmitir un mensaje de manera asertiva y eficaz.

Al finalizar, se pretende que el asistente sea capaz de identificar sus habilidades y necesidades para desarrollar una actividad de ciencia recreativa frente a un público, haga uso de todos los recursos de los que dispone y mejore sustancialmente sus productos para popularizar la ciencia.

8. Indicadores avaliativos de dispositivos educativos de popularização das ciências

Proponente: Silvania Sousa Do Nascimento
Local: AUDITÓRIO DO CDHS

O mini-curso pretende, a partir das Teorias da Atividade e das Teorias Enunciativas, discutir indicadores avaliativos de dispositivos educativos de popularização das ciências.  A criação desses indicadores parte da necessidade de instrumentos efetivos para o monitoramento, acompanhamento e avaliação de projetos de popularização das ciências com vistas à otimização da gestão na área propondo formas sustentáveis de projetos em espaços não escolares. O minicurso será organizado em dinâmicas interativas de produção de indicadores e produção de cards de resultados para a socialização do processo.

9. Laboratorio de imágenes, gramaticas del lenguaje visual

Proponente: Ricardo Rubiales García Jurado
Local: SALAS DE REUNIÕES DO 4o ANDAR – CDHS

Intencionalidad | El taller problematiza estructuras y formatos propios de las redes sociales; observa, cuestiona y considera sus características con el propósito de multiplicar los acercamientos a esos modos de construir sentido en el mundo digital.  En la sesión reconocemos el uso de la imagen en el mundo digital y, por tanto, estrategias comunes a un importante grupo de nuestros visitantes. Propone descubrir los alcances del lenguaje visual y las posibilidades de uso en procesos de aprendizaje y re-significación así como en la creación de materiales y dispositivos – incluso museográficos.

Marco teórico | trabajamos fundamentalmente en los procesos de interpretación visual: la propuesta de Jardí (2012) sobre pensar con imágenes; la reflexión de Perkins de la Universidad de Harvard sobre el ojo inteligente y por supuesto las estrategias de pensamiento visual que utilizamos continuamente en museos de arte y que tendrían mucho que aportar en su propuesta conceptual al quehacer de museos de ciencia.

El taller lo desarrollamos en dos secciones cada una de tres horas aproximadamente. Durante ambas sesiones dialogamos sobre la complejidad (en cuanto a los diversos niveles de información) del lenguaje visual y los procesos de interpretación de la imagen y del objeto.

Primer momento | cultura visual contemporánea

En esta sección dialogamos sobre la lectura y construcción de sentido alrededor de la imagen, subrayamos los procesos de interpretación y el carácter pedagógico de la creación de historias en formato visual. Durante la sesión problematizamos el uso de la imagen en la creación de memes y la estructura narrativa de Instagram, además de sus horizontes de lectura posibles. Subraya el carácter pedagógico de la conformación de historias a través de la imagen. La actividad se centrará en la manufactura de memes; dialogamos sobre su construcción, discutimos las posibilidades de significado y los contextos que requieren, provocamos nuevos acercamientos sobre las microhistorias.

Segundo momento | procesos de interpretación en la cultura material

Esta sección propone diversos acercamientos a la cultura material como ejercicio destinado a visibilizar posibles acercamientos hacia los procesos de lectura e interpretación del objeto – una mirada común desde el arte y la museología. Sitúa la materialidad como un elemento clave en la construcción de significado en el lenguaje visual. Recuperamos algunas de las ideas y perspectivas de J. Wagensberg en el Museo Total. Propondremos ejercicios de acercamiento al objeto desde diferentes perspectivas, subrayando los procesos de lectura y construcción de sentido.

10. Nuevas formas de co-desarrollo de saberes, ideas y futuros

Proponente: Marzia Mazzonetto, Angela Simone
Local: SALA DE EXPERIMENTAÇÃO DA PIRÂMIDE

¿Qué pasaría si todo el mundo pudiera tener un rol en la manera en que la investigación y la innovación toman forma y transforman nuestra vida cotidiana? Este minicurso se centrará en compartir planteamientos metodológicos que se han aplicado en el contexto de dos iniciativas financiadas por la Unión Europea (MOSAIC y TRANSFORM). El intercambio de experiencias irá acompañado de sesiones interactivas en las que se invitará a los participantes a profundizar en las metodologías, cuestionar los enfoques y se les ayudará a reflexionar sobre potenciales aplicaciones en sus trabajo. Se emplearán varias técnicas de facilitación, como rompehielos, intercambio de ideas, dinamizadores, etc., que los participantes podrán luego aplicar en sus actividades de divulgación de la ciencia. Las ponencias nunca durarán más de 10 minutos, seguidas de interacciones a través de actividades que harán uso de algunos de los métodos que se irán explicando. El curso se basa en experiencias desarrolladas durante los últimos tres años en proyectos que han involucrado universidades, gobiernos municipales y asociaciones sin ánimo de lucro en actividades de co-desarrollo de ideas, servicios y visiones alrededor de temas como la neutralidad climática, la ayuda alimentaria, la movilidad, etc. Se prestará especial atención a asegurar que los contenidos del curso estén bien adaptados a la comunidad de la RedPop, mediante intercambios, comentarios y ajustes con miembros de la RedPop antes de su ejecución. La inclusión, los retos de los entornos virtuales y la sostenibilidad de estos enfoques formarán parte de los temas tratados.

11. Técnicas e métodos de pesquisa em percepção pública da ciência

Proponentes: Yurij Castelfranchi
Local: SALA DE AULA DO CDHS DO 3o ANDAR- SALA 4

Tanto para os comunicadores da ciência, como para os educadores e os pesquisadores, é cada vez mais crucial, mais ainda após as recentes crises ligadas à desinformação, tentar compreender as dinâmicas de formação da opinião pública com respeito à saúde, meio ambiente, ciência e tecnologia. Quais são as atitudes predominantes, sobre ciência e tecnologia, no público brasileiro e ibero-americano? Como podem ser medidas de forma metodologicamente sólida e confiável? Como se analisam e interpretam pesquisas de base quali e quantitativa de percepção pública da ciência e tecnologia? Como tais pesquisa podem ser utilizadas para aperfeiçoar táticas de divulgação científica e ampliar o alcance e efetividade de nossa divulgação científica? O minicurso pretende abordar algumas das metodologias relevantes para o estudo da percepção pública da C&T, e algumas técnicas de coleta e análise dos dados, enfatizando as limitações e potencialidades de cada uma, e algumas das armadilhas mais comum na interpretação e divulgação de seus resultados. O curso está estruturado em 3 mini-módulos:

  1. Fundamentos de metodologia de survey: formulação de perguntas, escalas de respostas, vieses cognitivos
  2. Análise de dados quantitativos de percepção da ciência: técnicas de análise estatística, limitações e armadilhas
  3. Triangulações metodológicas: a interação entre métodos quali e quantitativos e sua interpretação

Com exemplos e análises de dados oriundos de pesquisas nacionais e internacionais, mostraremos exemplos práticos de análise e interpretação da percepção de risco da população sobre C&T, hesitação vacinal, “negacionismos”, e os fatores que podem afetar tais atitudes.

12. Teoria e prática na divulgação científica: teatro em museus de ciências

Proponentes: Wanda Hamilton, Carla Almeida, Kailani Guimarães, Tatiane Santoro
Local: AUDITÓRIO DO MUSEU DA VIDA FIOCRUZ

Observação: Os inscritos devem usar roupas confortáveis durante o minicurso

Definitivamente, ciência, teatro e divulgação científica combinam, como demonstram inúmeras iniciativas levadas a cabo principalmente, mas não somente, em centros e museus de ciências ao redor do globo. Diversas pesquisas indicam que, ao mobilizar mentes e corações, o teatro torna-se uma estratégia eficaz – e sedutora – em captar a atenção do público, fazendo-o pensar, aprender e divertir-se ao mesmo tempo, oferecendo uma experiência memorável aos espectadores. Mas a potência das artes cênicas não se concentra apenas no produto artístico final ou no conteúdo científico que ele carrega. O teatro é um empreendimento coletivo, que envolve uma equipe e diversos processos, e só se torna completo com a participação do público. A natureza dialógica e participativa do teatro, que coloca o espectador na posição de parceiro do espetáculo teatral, o aproxima de uma concepção de divulgação científica que valoriza o diálogo e a participação dos cidadãos nos debates sobre temas científicos diversos, a fim de construir uma relação mais equilibrada e simétrica entre ciência e sociedade, e que empodera o público. Identificamos, assim, uma sinergia forte entre o teatro e a divulgação científica, tanto do ponto de vista da prática quanto como campos de estudos. Neste minicurso, ministrado por praticantes e pesquisadores do teatro que dialoga com a ciência no contexto da divulgação científica, particularmente no Museu da Vida Fiocruz, e integrantes do Grupo de Aprendizagem em Ciência e Teatro (GACT), pretende-se responder, juntamente com os participantes, à seguinte pergunta: como promover o melhor encontro possível entre o teatro, a divulgação científica e o público? Para tal, serão abordados tópicos como motivação para criação de espetáculos teatrais com enfoque na ciência; definição do público a que se destina o espetáculo; criação e elaboração de projeto teatral; formação de equipe; estudo/pesquisa sobre temas e discussões relevantes ao campo, formatos e recursos disponíveis, elaboração de enredo, linguagem e estética teatral e adequação ao público escolhido. As seis horas de minicurso incluirão o compartilhamento de teorias, a discussão dos temas acima mencionados e experimentações cênicas. Utilizaremos como base o guia “Teatro en museos de ciências” (capítulo do livro Mediación en museos y centros de ciencia iberoamericanos: reflexiones y guías prácticas, de 2022), escrito por proponentes do minicurso, e, para as experimentações cênicas, recorreremos a jogos construídos no âmbito do GACT.

 

13. Laboratório de Alfabetização em Futuros

Proponentes: Nina Pougy, Nina Pougy, Fabio Scarano
Local: OBSERVATÓRIO DO AMANHÃ, MUSEU DO AMANHÃ

Usamos o futuro todos os dias, quando antecipamos e planejamos a nossa próxima viagem de férias, uma ida ao supermercado, até mesmo o simples ato de atravessar a rua requer antecipação. Quando nos deparamos com futuros mais distantes, porém, temos dificuldade em nos abrir para imaginar o amanhã. A capacidade a que se refere o termo Alfabetização em Futuros, a s er tratado neste minicurso, é a capacidade de saber imaginar o futuro e porque ele é necessário. Essa habilidade nos torna cientes das fontes de nossas esperanças e medos e nos permite compreender melhor o papel que o futuro desempenha na forma como pensamos e agimos, e nos habilita a “usar o futuro” como forma de inovar o presente. Isso porque, em geral, temos dificuldades de mirar além dos muros impostos pelas desigualdades, preconceitos, destruição da natureza, pandemias, violência. A alfabetização em futuros é vista pela UNESCO como a principal capacidade no século XXI. Com o papel de promover e acelerar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a UNESCO entende que não basta apenas convencer as lideranças políticas, econômicas e acadêmicas da necessidade urgente de mudarmos a forma como habitamos o mundo, mas é preciso envolver todas as pessoas nesse projeto de transformação. Usar a nossa imaginação para fazer com que visões de futuros desejáveis influenciem nossa atitude no presente é uma forma de refletir sobre o legado que queremos deixar para a futuras gerações do nosso planeta. Essa habilidade amplia o campo de estudos futuros para incluir planejamento e improvisação. Envolve a combinação de uma ampla paleta de horizontes e métodos que podem parecer uma imaginação surreal e absurda, separada de propósitos e métodos deterministas. Um desses métodos é a “antecipação”, que pode ser elaborada de modo a diversificar as abordagens para imaginar futuros. A antecipação regenerativa surge como uma possibilidade de conduzir processos para escapar de futuros ancorados em narrativas modernas hegemônicas e levar a outras possibilidades de futuros: diversificados, democratizados e descolonizados. Os laboratórios de Alfabetização em Futuros usam futuros mais distantes (30 a 50 anos à frente), difíceis de se prever, para que o salto criativo seja mais aberto ao inesperado e ao desconhecido. Essas imagens do futuro servem também para o questionamento de nossas suposições, e consequentemente de nossas atitudes e ações, no presente. Acreditamos que a participação neste laboratório irá desenvolver habilidades de sonhar e impulsionar a reflexão sobre os processos de regeneração das relações rompidas pela modernidade: de nós para com a natureza, de nós para com o próximo e de nós para com nós mesmos.